"Davide Nido's work is unique, because he paints without painting".
Maurizio Sciaccaluga
Davide Nido utiliza materiais heterogêneos para criar complexos universos abstratos, quase sempre formados por elementos recorrentes que se entrelaçam na tela com diferentes variações e geometrias que mudam de tempos em tempos. Ele trabalha com um estilo atípico, usando resinas e colas de cores vibrantes que ele derrama lentamente sobre a tela com habilidade e precisão, criando sequências de formas contínuas e geometrías semelhantes: um jogo rigoroso e obsessivo. Um trabalho ao mesmo tempo real e fantástico, extremamente estudado e calibrado, onde o apelo à abstração tradicional se une à busca por novas formas originais. "A cola quente", disse o artista, "é um material que me estimula muito por seu efeito material. Não por acaso, considero-me mais um pintor-escultor do que um pintor". Para a Galleria Vik Milano, foi recriada uma instalação projetada pelo artista em 2014 para uma exposição em um museu em Wuhan (China), na qual a superfície da pintura se espalha por toda a parede da sala, criando um efeito óptico surpreendente e abundante. O efeito imersivo da obra dá ao espectador a sensação de estar imerso diretamente na obra do artista.
Davide Nido
Artistas
Davide Nido nasceu em Milão em 1966. Depois de se formar na Academia de Brera em Milão, trabalhou por vários anos no estúdio de Aldo Mondino. Desde jovem, foi notado por importantes críticos, como Achille Bonito Oliva, que em 1992 o convidou a participar da exposição "Imprimatur" na antiga igreja de San Carpoforo em Milão. Suas obras foram expostas em muitas exposições, na Itália e no exterior: na Galleria Continua, em San Gimignano, em 1994; no Museo della Permanente, em Milão; na Fondazione Michetti (Pescara), em 2005; em exposições individuais na Galerie Gianna Sistu, em Paris, em 2007, e na Bonelli Contemporary, em Los Angeles, em 2008; na Coleção Farnesina, no Ministério das Relações Exteriores, em Roma, 2008; no "Prêmio Terna" no Templo de Adriano, em Roma, em 2009 e na 53ª Bienal de Veneza, no Pavilhão Italiano, em 2009. Faleceu em Milão, aos 48 anos, em 2014.